Luxa foi expulso ainda no primeiro tempo do empate em 1 a 1 com o Rio Preto, em jogo realizado no último sábado. O treinador esbravejou e deu declarações a imprensa mostrando sua indignação, o que pode até aumentar sua pena.
Como o árbitro relatou na súmula que o técnico falou em armação da FPF, ele terá que responder também por isso. Mas Luxa continua reclamando do tratamento dado a ele pela entidade paulista.
- Não deveria ter sido expulso nem estar lá (no TJD), mas o que posso fazer? Os técnicos não podem virar cobaia de árbitro de futebol. Não concordo com a minha expulsão, a do Muricy (Ramalho, do São Paulo) e a do Mano (Menezes, do Corinthians). Acham que estamos em um igreja - afirmou o treinador.
Mas as reclamações não ficam apenas direcionadas ao TJD. Segundo o treinador, na partida desta quarta-feira, diante do Cene-MS, em que o Verdão venceu por 2 a 0 e eliminou a partida de volta da Copa do Brasil, ele também não pôde trabalhar direito.
- Hoje levei dez segundos pra passar uma informação e vieram falar comigo. Tem que mudar um pouco, não está legal assim. O código disciplinar é ditatorial e precisa mudar - afirmou.
Além de mostrar seu descontentamento, o comadante palmeirense apontou uma solução para a melhora da situação de trabalho dos técnicos:
- Quero criar uma associação nacional de técnicos, não temos ninguém que protege o técnico.
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