Apontado como um “fenômeno” das equipes de base do Palmeiras, Romário Hugo dos Santos, de 13 anos, tem sido bombardeado com propostas de clubes até do exterior. A diretoria está preocupada. Como a legislação impede contratos profissionais com menores de 16 anos, o clube pode perder Romarinho sem ser ressarcido por isso.
“Estamos preocupados, porque até o Barcelona já andou conversando com os pais dele”, relata Ademir Prevelato, diretor das equipes de base do Verdão. “Nosso departamento jurídico está estudando uma forma de nos resguardarmos melhor nesse caso. Não podemos perder um atleta de futuro como o Romarinho”, emenda Genaro Marino, diretor de futebol profissional.
O assédio parte de empresários que se dizem emissários de clubes estrangeiros. Segundo um diretor do Palmeiras, Cláudio Guadagno seria um dos maiores interessados em Romarinho. Procurado pelo JT, Guadagno negou qualquer contato com o garoto.
“Não vou abrir nomes, mas vários empresários já nos procuraram”, diz João Bermudo, que ajuda Carlos Eduardo dos Santos, pai de Romarinho, a cuidar da carreira do garoto. “Por enquanto, entendemos que ele deve ficar no Palmeiras, onde está desde os 10 anos de idade”, emenda Bermudo.
O caso de Romarinho lembra o dos garotos Jean Carlos Chera (12 anos) e Neymar (15), ambos do Santos. Diante do assédio de clubes europeus, o Peixe ofereceu à família dos pequenos atletas até um apartamento numa área nobre de Santos. Foi a forma encontrada para “prendê-los” no clube. Por lei, só é permitido o pagamento de uma ajuda de custo para transporte e alimentação a atletas menores de 16 anos.
No caso de Romarinho, esse valor é pouco inferior a R$ 800 por mês. A família do garoto mora em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo. Ele estuda de manhã (está na 7ª série) e treina à tarde - vai de transporte coletivo até o Palestra Itália, em Perdizes, Zona Oeste, e depois segue no ônibus do clube para o centro de treinamento das equipes de base, em Guarulhos.
Romarinho é a estrela do time sub-13. Em três jogos, marcou oito dos dez gols feitos pela equipe no Campeonato Paulista da categoria. Ano passado, já havia sido o goleador com 26 gols, quase o dobro do vice-artilheiro.
“Tudo o que estiver ao alcance do Palmeiras, para segurar atletas de futuro como o Romarinho, nós vamos fazer”, garante o diretor Ademir Prevelato. “Mas sabemos que é difícil barrar o assédio de fora.”
“Estamos preocupados, porque até o Barcelona já andou conversando com os pais dele”, relata Ademir Prevelato, diretor das equipes de base do Verdão. “Nosso departamento jurídico está estudando uma forma de nos resguardarmos melhor nesse caso. Não podemos perder um atleta de futuro como o Romarinho”, emenda Genaro Marino, diretor de futebol profissional.
O assédio parte de empresários que se dizem emissários de clubes estrangeiros. Segundo um diretor do Palmeiras, Cláudio Guadagno seria um dos maiores interessados em Romarinho. Procurado pelo JT, Guadagno negou qualquer contato com o garoto.
“Não vou abrir nomes, mas vários empresários já nos procuraram”, diz João Bermudo, que ajuda Carlos Eduardo dos Santos, pai de Romarinho, a cuidar da carreira do garoto. “Por enquanto, entendemos que ele deve ficar no Palmeiras, onde está desde os 10 anos de idade”, emenda Bermudo.
O caso de Romarinho lembra o dos garotos Jean Carlos Chera (12 anos) e Neymar (15), ambos do Santos. Diante do assédio de clubes europeus, o Peixe ofereceu à família dos pequenos atletas até um apartamento numa área nobre de Santos. Foi a forma encontrada para “prendê-los” no clube. Por lei, só é permitido o pagamento de uma ajuda de custo para transporte e alimentação a atletas menores de 16 anos.
No caso de Romarinho, esse valor é pouco inferior a R$ 800 por mês. A família do garoto mora em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo. Ele estuda de manhã (está na 7ª série) e treina à tarde - vai de transporte coletivo até o Palestra Itália, em Perdizes, Zona Oeste, e depois segue no ônibus do clube para o centro de treinamento das equipes de base, em Guarulhos.
Romarinho é a estrela do time sub-13. Em três jogos, marcou oito dos dez gols feitos pela equipe no Campeonato Paulista da categoria. Ano passado, já havia sido o goleador com 26 gols, quase o dobro do vice-artilheiro.
“Tudo o que estiver ao alcance do Palmeiras, para segurar atletas de futuro como o Romarinho, nós vamos fazer”, garante o diretor Ademir Prevelato. “Mas sabemos que é difícil barrar o assédio de fora.”
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